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Indústria
Publicado em 13/12/2024

Em meio a um apagão de talentos a nível mundial, o Brasil está no ranking dos cinco países mais procurados por companhias estrangeiras. 

O dado que faz parte do “Relatório Global de Contratações Internacionais”, promovido pela empresa de Recursos Humanos, Deel, indica um aumento de 43% no número de brasileiros contratados no exterior entre os anos de 2022 e 2023. Estados Unidos, Reino Unido, Suécia e Canadá encontram-se entre os principais contratantes, mirando áreas com altos níveis de complexidade, como Tecnologia e Engenharia. 

Na prática, a preferência por colaboradores brasileiros já deixou de ser por conta de uma remuneração mais acessível. 

Hoje os recrutadores de fora enxergam um perfil com conhecimentos técnicos elevados, mas também com diferenciais nas soft skills. “O Brasil é um território que esbanja diversidade cultural e resiliência. Essas características locais fazem com que o trabalhador seja capaz de resolver os desafios de forma criativa, saindo fora da caixa. Já a pluralidade étnica contribui para trazer visões únicas para os projetos, promovendo soluções inovadoras”, afirma  Tiago Monteiro, fundador e CEO Global da LUZA Group, multinacional que conecta talentos de Engenharia e Tecnologia aos desafios de seus clientes. 

Menos barreiras geográficas, mais contratações - De acordo com Monteiro, as admissões de brasileiros por empresas do exterior foram impulsionadas pela Covid-19, que trouxe à tona a possibilidade do formato de trabalho home-office. Inclusive, o executivo viu o seu negócio crescer 2.000% durante esse período, quando adotou a estratégia de contratar os melhores talentos que ficaram disponíveis no mercado a fim de formar um banco de profissionais altamente qualificado, que foi realocado na hora em que os clientes deram sinais de recuperação.  

“A popularização do trabalho à distância permitiu uma quebra na barreira das contratações globais. Antes, o conhecimento era restrito às limitações geográficas, mas agora qualquer candidato pode atuar em qualquer lugar do mundo”, revela o fundador da LUZA Group. Dentre as profissões mais buscadas pelos empregadores internacionais, o executivo destaca Engenheiros de Software, Cientistas de Dados e Especialistas em Automação Industrial. Já os salários variam de R$ 8.000 a R$ 30.000, dependendo da experiência e complexidade do cargo.

Desenvolvimento de talentos - Além da LUZA Group promover o match entre contratantes do exterior com talentos brasileiros, a multinacional também aposta na capacitação de profissionais por meio da LUZA Hub. “Acreditamos no potencial da força de trabalho brasileira e queremos ter um impacto positivo nesse ecossistema ao tornar a realidade de ter um emprego fora do país acessível para o maior número de pessoas”, declara. 

Atualmente, a iniciativa oferece formações para profissionais, estudantes e empresas que buscam excelência em áreas como CAD 3D, Programação, Automação Industrial, Inteligência Emocional e Gestão de Projetos. 

Ao todo, o projeto contempla três formatos, sendo eles o de Cursos Livres, aberto ao público-geral; Cursos in Company, elaborados de forma personalizada para cada cliente e o Programa Trainee, que conta com uma experiência imersiva na realidade da empresa, disponibilizando mentorias, treinamentos e desafios técnicos. 

Desde a sua criação, em 2016 em Oliveira de Azeméis, no interior de Portugal, cidade de fundação da LUZA Group, já foram formados mais de 2.300 alunos, com uma média de 41 mil horas de formação. 

Para 2025, a meta brasileira é formar cerca de 1.500 profissionais. A iniciativa também está disponível para os profissionais portugueses. 

Sobre a LUZA Group - Fundada em 2006, em Oliveira de Azeméis, no interior de Portugal, a LUZA Group fornece soluções de serviços ágeis e de alto desempenho, conectando talentos a desafios de Engenharia e Tecnologia de seus clientes. Atualmente, a empresa que conta com sete frentes de serviços está presente em sete países, com cerca de 100 trabalhos entregues e mais de 1.200 colaboradores ao redor do mundo. Em 2024, a marca prevê atingir mais de R$ 200 milhões. 

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