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Por um valor 2,5 vezes menor, ex-prefeito Lauro Michels já havia prometido a construção de novo hospital, em 2016
Política
Publicado em 29/06/2024

A necessidade (ou vontade política) de se construir um novo hospital em Diadema é antiga. 

Na campanha para a sua reeleição em 2016, o então prefeito Lauro Michels (PV) havia colocado a obra com uma de suas prioridades na sua segunda gestão. O objetivo era substituir o hoje Hospital Municipal Zilda Arns, ao lado do Terminal Piraporinha, cujo prédio pertencia ao Instituto Nacional de Seguridade Social, que reclamava a posse do imóvel havia anos.

Para isso, fez um acordo com o INSS, dono do imóvel, e depois faria um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal

O valor orçado seria de R$124,8 milhões - quantia duas vezes e meia menor do que será destinado para o hospital "sonhado" pelo atual prefeito - e o prédio seria construído em um terreno da prefeitura localizado na Avenida Ulisses Guimarães, na periferia da cidade, sem precisar de destruir ou derrubar nenhum imóvel público. 

Para tanto, Michels teria de ter a aprovação da Câmara Municipal. No dia 30 de agosto de 2.018, a maioria dos vereadores aprovaram a autorização de de contratação de empréstimo com o banco estatal. Segundo o portal do Grupo ABC News, "a votação dos parlamentares teve 12 votos a favor e 8 contrários e acabou resultando em tumulto no fim da tarde". Dentre os que votaram contra o empréstimo estava Josa Queiróz, atual líder do governo Fillipi e líder da oposição a Lauro Michels na época. Na ocasião, ele praticamente repetira o discurso da votação anterior, destacando a mudança repentina de posicionamento dos vereadores que anteriormente cobravam mais detalhes no projeto. 

Na ocasião, o hoje defensor do novo hospital, em entrevista ao portal, o petista também relembrara a fala do prefeito Lauro Michels em entrevista cedida ao Diadema News meses antes, que disse que os vereadores "não sabem nem o que fazem na Câmara". "Foi o próprio prefeito que insinuou que tinha 'cheiro de podre nesse rio', quando em entrevista ao Diadema News disse que nós vereadores não sabíamos o que fazíamos aqui na Câmara. E também que iria aprovar um empréstimo de 125 milhões e com uma parte desse dinheiro daria até pra tomar uma cervejinha".

Onde fica:

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